quarta-feira, 1 de setembro de 2010

História do Fusca!

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

Evolução do VW-Fusca nas pistas Brasileiras

As primeiras aparições do VW-Fusca nas pistas Brasileiras correndo com competitividade frente aos possantes carros da época se deu no ano de 1956.

Veja matéria completa no Blog Histórias que vivemos do meu grande amigo Rui Amaral clicando no link abaixo:
http://ruiamaraljr.blogspot.com/2009/11/evolucao-do-vw-fusca-nas-pistas.html

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

De onde vem o nome FUSCA?

O Fusca, é uma criação germânica da época do nazismo. No período pré segunda Guerra Mundial o país da cerveja era assolado por uma grande depressão financeira. Era preciso um carro simples, barato e eficiente. Neste contesto, o próprio führer alemão pediu a um jovem engenheiro, Ferdinand Porsche (sim, é o pai da marca de carros esportivos) que projetasse o “Carro do Povo”, ou em alemão, o “Volkswagen”.

Daí nasceu o rei de vendas pelo mundo. Mas, como Volkswagen virou Fusca? Foi coisa dos brasileiros. Explico, o primeiro Volkswagen a chegar nas terras de Cabral data de 1959. O projeto teve pouquissimas modificações do desenho elaborado por Porsche, vinte anos antes.

Assim como em outras partes do mundo, o nosso Fusqueta foi lançado aqui como Volkswagen. Porém, logo caiu nas graças dos brasileiros e ganhou apelidos. Fusca é uma corruptela da palavra Volkswagen.

É que o V em alemão tem som de “fau” e o W é “vê”. Ao abreviar a palavra Volkswagen para VW, os alemães falavam “fauvê”. Logo que o Fusca foi lançado na Alemanha, ficou comum a frase “Isto é um VW” (”Das ist ein VW”). A abreviação alemã “fauvê” logo se transformou em “fulque” e depois em “fulca”.

Até, que no Brasil, virou FUSCA. Verdade ou não, pelo menos é assim que a história é contada. (Pesquisa: Fusca Clube do Brasil, Correio Brasiliense e Wikipédia).
Fonte: Carros

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

50 anos do Fusca no Brasil

Há cinquenta anos, um grupo de pioneiros fabricou o primeiro “Volkswagen de Passageiros” nacional.
Uma história sem um registro claro, ofuscada pela posterior inauguração da fábrica, envolta em mitos e que merece ser lembrada por todos...
Olhar para 50 anos atrás não é uma tarefa simples, principalmente quando praticamente não restaram registros fidedignos de detalhes, somente um relato básico da seqüência dos acontecimentos. Mas este é o desafio diuturno de quem procura resgatar fatos históricos. Uma das coisas que é imprescindível é olhar para o passado com os olhos e o sentimento da época. De nada vale pensar em condições atuais, com fábricas amplamente automatizadas, limpas e providas de toda a infra-estrutura necessária, para avaliar o que ocorreu na incipiente “fábrica” da Volkswagen do Brasil no fim da década de 50.

Fazendo uma linha de tempo, lembramos que a Segunda Guerra Mundial terminou em 1945, o que era para ser a fábrica do Volkswagen de Passageiros (naquele tempo o apelido Käfer na Alemanha, muito menos o apelido Fusca no Brasil, haviam sido criados) se resumia a escombros fumegantes depois de prolongados ataques aéreos que só pouparam, cirurgicamente, a usina térmica do complexo industrial. Somente seis anos depois do fim da guerra, em 1951, a Brasmotor já montava Sedans a partir de CKD’s. Oito anos depois do fim da guerra, em 1953 a Volkswagen se estabelecia como empresa no Brasil, ainda trabalhando com CKD’s, inicialmente num galpão alugado na Rua do Manifesto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo Capital. Três anos depois, 1956, começa a construção da fábrica na Anchieta em São Bernardo do Campo, um ano depois, em setembro, sai o primeiro veículo Volkswagen nacional, uma perua Kombi. E somente 14 anos depois do fim da guerra saiu o primeiro Volkswagen de Passageiros nacional, em 3de janeiro de 1959. Algo realmente admirável para uma empresa totalmente destruída e que contou com a ajuda da Força de Ocupação Inglesa e de recursos carreados pelo Plano Marshall para seu soerguimento. A partir deste ponto vamos deixar um pouco o rigor histórico de lado e passaremos a nos referir ao “Volkswagen de Passageiros” como “Fusca”.
A fábrica no início de sua construção já em 1956 tinha uma ala “em condições” que permitiram a transferência da linha de montagem da Rua do Manifesto para a Anchieta, mas, na realidade estas “condições” eram muito precárias. Relatos de pioneiros da época do início da fabricação de Fuscas nacionais reportam que, por exemplo, os escritórios sofriam muito em dias de chuva devido ao barro do canteiro de obras; em dias secos o flagelo era o pó e, pior ainda, todo o ambiente era infestado por ratos e ratazanas, tornando o trabalho bastante penoso.

Ainda não foi possível encontrar uma foto do primeiro Fusca fabricado na linha de montagem, semelhante àquela da Kombi 00001 – fica lançado o repto para a procura deste documento histórico. Foi feita uma pesquisa na Volkswagen do Brasil e ai se verificou que, infelizmente se veicula há muito tempo fotos de carros com vigias traseiras ovais (que foram fabricados até 1958) como sendo carros 1959. Este é um dos mitos errados propalados pela própria montadora em livros e publicações internas e externas, mas está em tempo de reconduzir os fatos a suas origens corretas.

Nosso primeiro Fusca nacional já saiu com a vigia traseira retangular marcando uma das mudanças importantes no visual do carro, que de duas janelinhas até 53 primeira série passou para oval na segunda série deste ano, vigia esta que durou até 1958; a vigia retangular permaneceu, mas foi aumentando em área com o tempo.
Foi feito contato com o Museu da Volkswagen na Alemanha (Dr. Ulrike Gutzmann - Historische Kommunikation - Volkswagen Aktiengesellschaft), igualmente sem sucesso. Por lá não há material sobre o primeiro Fusca brasileiro.

Ocorre que todo o esforço de marketing foi concentrado pela Volkswagen do Brasil para a inauguração da Fábrica que ocorreu no dia 18 de novembro de 1959 (talvez assunto para outro artigo). Deste evento há fotos e registros, mas o mesmo ofuscou o registro histórico da fabricação do primeiro carro, ocorrido meses antes.

Adiante foi encontrada na edição de 24 de janeiro de 1959 deste jornal uma nota que fala sobre a então insipiente produção do Fusca Nacional, somente 20 carros por dia. A ampliação desta quantidade dependia do término de construção de outras alas da fábrica.

Mas o fato histórico ora pesquisado ocorreu no dia 3 de janeiro de 1959: ficou pronto o primeiro “Volkswagen de Passageiros” fabricado com um grau da nacionalização de 54%. Seis dias depois este carro era vendido pela concessionária Marcas Famosas, que junto à Brasilwagen, Cibramar, Bruno Tress e Sabrico fazia parte do grupo de revendedores autorizados Volkswagen (ainda não se falava de Concessionárias) na capital de São Paulo.
Esta relação fazia parte de um anúncio veiculado na página 2 da seção Assuntos Gerais da Folha da Manhã em sua edição de 7 de janeiro de 1959. O mote deste anúncio era: “Hoje nas estradas do Brasil VOLKSWAGEN BRASILEIRO”. Este carro foi vendido ao senhor Eduardo Andrea Matarazzo. O encontro deste anúncio foi o que resultou da pesquisa feita junto ao Banco de Dados do Grupo Folha.

Realmente o início da fabricação do Fusca nacional foi tudo menos algo glamuroso, foi na verdade uma tarefa de heróis anônimos, enfrentando dificuldades inimagináveis nos dias de hoje, sem esmorecer, abrindo o caminho para uma gloriosa trajetória de um carro que afirmo, ainda é necessário para países do terceiro e quarto mundo.

Em recente notícia divulgada pela imprensa de São Paulo a venda de Fuscas, obviamente usados, ultrapassou a venda de carros novos! Segundo notícia recente veiculada pela imprensa em 9 de dezembro de 2008: por incrível que pareça, o VW Fusca foi o sexto modelo mais vendido do ranking dos carros usados emplacados em novembro (que inclui veículos com até 30 anos de uso), divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), com um total de 15.894 unidades.

Transpondo esta situação para rincões distantes deste gigantesco país continente, onde as estradas ainda são precárias e um carro confiável, robusto e de manutenção simples e conhecida é uma necessidade, vemos como o Fusca ainda é vital para muitos usuários que fazem de tudo para mantê-lo andando. Há casos em que o uso do Fusca é levado até a extremos, como foi flagrado em Barcelos que fica no Rio Negro no coração da Amazônia. Lá existia um único carro que um dia foi um Fusca, e mesmo com a falta de peças, serviu à comunidade por muitos anos!

Acho que a trajetória que se seguiu anos a fio, durante a qual o Fusca trouxe felicidade e progresso para milhões de Brasileiros, pois foram produzidos mais de três milhões de carros no Brasil, é muito bem retratada numa propaganda cujo mote é: “Qual é a posição social do dono deste carro? (e uma foto mostra um Fusca)” segue-se um texto que é uma obra prima:

O tempo em sua desabalada carreira leva as pessoas inevitavelmente ao esquecimento, mormente nos dias de hoje quando o tempo parece encurtar-se ante à avalanche de tarefas que caem sobre nossos ombros. Ai é que se torna importante dar uma parada de vez em quando para lembrar de fatos importantes que marcaram nossas vidas e o progresso de nosso país. O início da fabricação do Fusca nacional foi um destes fatos que este artigo tem como objetivo lembrar e preservar para o futuro.
Alexander Gromow - Ex-Presidente do Fusca Clube do Brasil. Autor do livro EU AMO FUSCA e compilador do livro EU AMO FUSCA II. Autor de artigos sobre o assunto publicados em boletins de clubes e na imprensa nacional e internacional. Participou do lançamento do Dia Nacional do Fusca e apresentou o projeto que motivou a aprovação do Dia Municipal do Fusca em São Paulo. Lançou o Dia Mundial do Fusca em Bad Camberg, na Alemanha. Historiador amador reconhecido a nível mundial e ativista de movimentos que visam à preservação do Fusca e de carros antigos em geral. Participou de vários programas de TV e rádio sobre o assunto.
www.maxicar.com.br

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

Datas comemorativas do FUSCA:


20 de Janeiro
Dia NACIONAL do Fusca

No dia 20 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional do Fusca. Com mais de 70 anos de idade, este “vovô” é um dos carros mais queridos da história do automobilismo. Se vovô Fusca falasse, por certo não deixaria de contar que foi o único automóvel a voltar para a linha de produção por um pedido de um Presidente da República, no caso, Itamar Franco, em 1993.

22 de Junho
Dia MUNDIAL do Fusca (criado na Alemanha desde 1995 na cidade de Bad Camberg.

O dia 22 de junho de 1934, foi a data em que Ferdinand Porsche assinou o contrato com a RDA para industrializar o Volkswagen, que era chamado de KDF-Wagen (carro da força através da alegria). ** Esta data foi criada pelos Srs. Alexander Gromow (Brasil), Heinz W. Lottermann (Alemanha, falecido 2002), Bernd Wiersch (Alemanha).

História do Fusca



1937

O Volkswagen Sedan, conhecido popularmente no Brasil como Fusca, existe há cerca de 60 anos, e desde sua invenção, o carrinho vem apaixonando pessoas em todos os cantos do mundo. O Fusca, Beetle, Bug, Escarabajo, Coccinelle – entre tantos outros nomes – teve sua origem na Alemanha nazista de Adolf Hitler, que desejava que todos os alemães possuíssem um veículo que pudesse transportar quatro pessoas e sua bagagem, que alcançasse uma velocidade contínua de 100 quilômetros por hora e que fosse acessível ao bolso do povo. Era o início de um desenvolvimento social e industrial.

Foi então que o governo alemão contatou o engenheiro Ferdinand Porsche, que também sonhava com um veículo que fosse acessível à massa. Porsche teve bastante liberdade para construir os protótipos. Seu projeto teve origem no início da década de 1930 e foi desenvolvido pelo engenheiro em sua própria garagem, em Stuttgart, na Alemanha, onde ainda hoje é a sede da Porsche. A proposta inicial previa motor de apenas dois cilindros, refrigerado a ar, que acabou não aprovado. Optou-se então pelo motor traseiro de quatro cilindros, contraposto dois a dois (chamado de boxer), também refrigerado a ar. A resistente suspensão, por barras de torção, reforçava a idéia de criar um carro econômico, resistente, barato e popular.

O Fusca ficou pronto e disponível para testes somente em 1935, ainda de forma artesanal. Somente em maio de 1938 foi aprovada a construção de uma fábrica em Fallersleben região entre o rio Reno e o mar Báltico –, onde iniciaria, finalmente, a produção do carrinho. O modelo inicial era muito simples, sem janela ou luzes traseiras e com portas que abriam ao contrário do modelo dos carros atuais. Mas com o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o carro não chega a ser fabricado e a nova fábrica estréia produzindo veículos militares, com destaque para o Kubelwagen (tipo de camburão, que teve 55 mil unidades produzidas) e para os Schwimmwagen (carro anfíbio, com 15 mil unidades). A produção de veículos de guerra chegou a 100 mil unidades.

No final da guerra, em 1944, a fábrica em Fallersleben ficou quase completamente destruída pelos bombardeios. Neste momento, o major inglês Ivan Hirst retomou a produção dos Fuscas, os primeiros do período pós-guerra. O carro retomou seu propósito desenvolvimentista, sendo utilizado para serviços essenciais como atendimento médico. Mas o fusquinha não recebia muita confiança dos ingleses, franceses, soviéticos e norte-americanos, que não acreditavam no projeto. Sem outra alternativa, o governo alemão retomou o controle da fábrica com o nome de Heinz Nordhoff no comando.

Nordhoff desenvolveu muitas mudanças no projeto do carro para que o Fusca se tornasse um automóvel com ares de grande produção. Logo depois, em 1945, já eram fabricadas 25 mil unidades anuais. Em 1948, o primeiro modelo conversível. Assim, o Fusca contribuiu com o desenvolvimento da Alemanha pós-guerra, já que a fábrica da Volkswagen auxiliou na recuperação econômica do país, tornando os alemães os maiores exportadores de veículos da época.

A Holanda foi o primeiro país a se apaixonar pelo Fusca, onde o carro ficou ainda mais popular. As primeiras exportações para os Estados Unidos ocorreram em 1949, mas o veículo só fez sucesso em terras americanas em meados dos anos 1950. Em 1953, várias melhorias foram adaptadas ao veículo como diminuição do ruído do motor, aperfeiçoamento nos freios e quebra-vento. No dia 23 de março de 1953, a Volkswagen inaugurou sua primeira filial no Brasil.

Em 1954, a produção do Fusca chega a 200 mil unidades, sendo 6 mil só para os Estados Unidos. A confecção do Fusca é ampliada também com a inauguração de uma fábrica na Austrália. Em 1956, os EUA já compravam 50 mil Fusquinhas, mas foi em 1956, com ocorreu uma explosão de interesse dos americanos, quando a fila de espera para conseguir um Fusca chegava a cerca de 6 meses. A partir daí, as vendas do carrinho, apelidado de Beetle pelos americanos, passou a crescer cada vez mais.

Ao longo destes 60 anos de vida, o fusca tradicional teve muitas alterações, mas manteve o mesmo visual básico. Do pequeno motor até o atual, sua mecânica passou por inúmeras modificações, mas o seu conceito básico permaneceu o mesmo. O Fusca – ou Volkswagen Sedan – foi o primeiro modelo fabricado pela companhia alemã Volkswagen e foi o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde do Ford T, outro fenômeno. O último modelo do Fusca foi produzido no México em 2003.

O Fusca no Brasil
O primeiro Volkswagen brasileiro foi lançado em 1959, obedecendo, com poucas modificações, ao projeto de Ferdinand Porsche, lançado na Alemanha vinte anos antes. Mas a história do Fusca no Brasil iniciou quase uma década antes, quando, em 1950, o primeiro lote de Fuscas desembarcou no Brasil. As 30 unidades que chegaram ao porto de Santos foram rapidamente vendidas.

Com peças da Alemanha, inclusive o motor de 1.200 centímetros cúbicos (cc), o Fusca começou a ser montado em um pequeno armazém na zona sudeste de São Paulo, em 1953. Em 1959, quando a fábrica foi inaugurada oficialmente, a Volks brasileira fechou o ano com 8.406 unidades vendidas. Logo depois, em 1962, o Fusca tornou-se líder no Brasil, com 31.014 veículos vendidos, e em 1970, o veículo brasileiro foi exportado para a Bolívia. A Volkswagen do Brasil atingiu a produção de um milhão de Fuscas em 1972 e em 1974 alcançou a marca de 237.323 unidades no ano, número que nunca foi superado.

Em 1986, quando o Fusca ganhou bancos reclináveis com apoio de cabeça e janelas laterais traseiras basculantes, a Volks tirou o carro de linha por causa da queda nas vendas. Isso estava ocorrendo desde 1980 porque a chegada de carros mais modernos diminuíram o interesse do brasileiro pelo Fusca. Mas em setembro de 1993, a Volkswagem retomou a produção do carro por pedido do então presidente Itamar Franco. O problema ocorreu com as vendas, que ficaram abaixo da expectativa e o preço do carro caiu cerca de US$1.000,00, acarretando novamente na parada de produção do Fusca, em 1996. No mesmo ano, foi instituído oficialmente o dia do Fusca (20 de janeiro). O México passou a ser o único país a produzir o carro, o que durou até 2003.

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