sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Evolução do fusca - Dados técnicos

A evolução do motor do Fusca - Dados técnicos
 

Em 1935, o primeiro protótipo do fusca era impulsionado por um motor de singelos 995cc com 19 HP. Já em 1938, o motor teve sua potência aumentada para 1100cc com 25HP. Durante todo o perído em que o fusca foi produzido, o motor passou por várias modificações, principalmente o aumento de potência. Veja a cronologia e os dados técnicos do motor boxer do Fusca e também seus derivados. Continue lendo..



Fonte: http://julianodr.sites.uol.com.br/motores1.html


Fusca com Tripla Carburação.

Este interessante vídeo mostra um belo fusca com motor composto de 3 carburadores. Ja tinha ouvido falar deste tipo de motorização, mas nunca tinha visto funcionando. Agora pude ver que realmente funciona e muito bem!


O motor mais evoluido do Fusca.

Enquanto no Brasil a produção do fusca encerrou definitivamente em 1996, a unica evolução que houve no motor foi o catalizador, o resto permaneceu igual aos ultimos fuscas produzidos em 1986. Já no México, o último país no mundo a encerrar a produção em 2003, o motor ja vinha equipado com sistema de injeção eletronica desde 1993. O velho motor boxer recebeu uma generosa atualização tecnologica com este sistema de injeção, muito similar ao sistema usado no motor injetado da kombi brasileira. Esta evolução contribuiu para um motor com maior rendimento, mais econômico e ecologicamente correto. Além desta evolução, o motor mexicano vinha opcionalmente equipado com um moderno ar condicionado, um luxo longe do alcance de nossos fuscas brasileiros. O sistema de injeção eletrônica foi introduzida no motor do Fusca pela primeira vez no Beetle 1303 em 1973. Veja abaixo um motor do fusca equipado com motor injetado e ar condicionado e também um mapa mostrando detalhadamente o sistema de injeção eletronica utilizado no motor mais moderno do fusca ja fabricado.



Evolução da lanterna traseira do Fusca.

O fusca do formato que conhecemos foi lançado em 1938. A partir de então, mais de 2000 mil modificações foram feitas no besouro mas sempre mantendo sua aparência inconfundível, seja qual época ele seja. E uma parte do Fusca que mudou muito entre 1938 ate 2003 no fim de sua produção foi a lanterna traseira que teve seu formato significativamente alterado. Vou mostrar através de fotos de modelos a evolução da lanterna do fusca não só no Brasil, mas mundialmente falando:


Lanterna Fusca Split 1938.
Esta foi a primeira lanterna do Fusca, praticamente igual aos modelos Split, mas existe um aro cromado ao redor da lente, um detalhe que se difere dos outros modelos.



Lanterna Fusca Split 1946.
Durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 à 1945, foram produzidos pouquíssimos fuscas, sendo que a maioria deles eram destinado aos membros do governo alemão e para o campo de batalha. Esta lanterna é de um modelo de 1946, pós guerra, no qual pode se reparar o aro cromado ao redor da lente, assim como o modelo de 1938, possívelmente era um acamento de um modelo deluxe. Este aro cromado equipou os fuscas entre 1943 à 1948, e alguns exemplares em 1949.


Lanterna Fusca Split 1947.
Esta lanterna é de um modelo standart 1947. Detalhe para o aro na cor preta. Neste ano, a VW ainda estava se recuperando da devastação causada pela Segunda Guerra e a produção do fusca era baseado no modelo standart, sendo que o custo de produção era mais barato e consequentemente o preço final também.


Lanterna do Fusca Split de 1949 até 1952 1ª série.
Esta lanterna com este formato equipou os fuscas Split de 1949, (ano em que a VW voltou a produzir em grande escala, inclusive para exportação) , até meados de março de 1952, ano em que se encerrou a produção do fusca Split com motor 1100cc.


Lanterna do Fusca Split Switter de 1952 2ª série à 1955 Fusca Oval 1ª série.
Esta lanterna equipou os Split Zwitter ( híbrido entre Split e Oval) da primeira série de 1952 à 1ª série do Fusca Oval de 1955. Esta lanterna é também conhecida como coração pelo formato da lente na parte superior que exercia a função de luz de freio era feita de acrílico. Muito procurada por restauradores, tem um grande valor de mercado.


Lanterna do Fusca Oval de 1955 2ª série à 1961 2ª série.
Esta lanterna esquipou o Fusca Oval de 1955 segunda série até 1961 segunda série, sendo que o fusca ja havia sofrido muitas outras modificações como o vidro vigia que ficou maior e quadrado. A lente de coração é então extinguida na evolução desta lanterna, sendo que manteve a função de luz continua e luz de freio. Um detalhe interessante da evolução das lanternas até então é que a lente era feita de vidro e lembrava muito um favo de mel.


Lanterna do Fusca de 1962 1ª série à 1970 1ª série.
Esta lanterna equipou o Fusca de 1962 1ª série até 1970 1ª série, mas não parou por aí. Esta lanterna equipou todos os Fuscas standart do Brasil até 1981 e na Europa entre outras regiões do mundo na suas versões standart até final da década de 70. Com a função de luz contínua e de freio, a luz de ré só existia mediante a uma adaptação ou por uma lanterna acessório que vinha encorporada a luz com esta função. A partir desta lanterna até o final da produção do Fusca o material usado era o acrílico.


Lanterna do Fusca de 1970 à 1978 2ª série.
No Brasil, esta lanterna equipou o Fuscão 1500 que foi fabricado entre 1970 à 1975, até 1978 segunda série nos fuscas 1600. Esta lanterna ganhou a função da luz de ré que até então não havia original de fábrica. Ela também equipava os Fuscas 1300L de 1975 à 1978. Mas esta lanterna já havia sido lançada no Fusca europeu e americano desde 1969 até somente 1972 segunda série no Beetle 1302. Detalhe interessante desta lanterna na versão americana é que devido a exigencias da legislação dos EUA, ela era equipada com um refletor na lateral conforme mostra a foto abaixo:



Lanterna do Fusca de 1979 à 1996.
Esta foi a última evolução da lanterna do Fusca. Ela equipou os fuscas brasileiros a partir de 1979 era carinhosamente conhecido como fafá em alusão aos avantajados peitos da cantora Fafá de Belém. Na Europa e EUA, esta lanterna foi lançada em 1973 nos Beetle 1303, 6 anos antes que no Brasil e permaneceu a mesma até o fim definitivo da produção do Fusca no Méxixo em 2003. Atualmente existem no mercado diversos modelos tuning como o exemplo abaixo:



As empresas que fabricavam as lanternas do Fusca para VW eram a Hella e Arteb que são facilmente identificados na superfície da lente, o que comprova sua orinalidade. Atualmente, diversas empresas produzem reproduções muitas vezes mau feitas e todas feitas em plástico. Para que esta querendo restaurar seu Fusca, ainda encontra-se no mercado lanternas de acrílico originais que tem um acabamento muito superior e maior durabilidade.


Fontes: www.forumfuscabrasil.com e http://julianodr.sites.uol.com.br/novaetapa/Lanternas.JPG.

Troca de rolamentos traseiros do Fusca.

Este vídeo mostra como é feito a troca de rolamentos da roda traseira do Fusca. O modelo em questão é um 1968. Apesar do Fusca ter uma mecanica simples, algumas partes são mais complexas e exigem mais conhecimento para seu reparo. Vejam o vídeo e aprendam um pouco mais da mecânica de seu Fusca!



Evolução das rodas do Fusca.


Desde 1938, as rodas do fusca sofreram varias alterações que acompanharam a evolução dele em sua história. Veja a evolução de cada época e dados técnicos e de originalidade das rodas do fusca brasileiro. Continue lendo...


Fonte: http://julianodr.sites.uol.com.br/motores9.html

Funcionamento do motor Boxer

Vídeo muito interessante que mostra o funcionamento do motor Boxer, mostrando que a simplicidade é a receita para o sucesso de um produto! Ainda irão de inventar um motor mais versátil que este!


Evolução do vidro traseiro do fusca.


O vidro traseiro do fusca, também chamado de vidro vigia, desde seus primeiros protótipos, sofreu várias alterações. Os primeiros protótipos nem se quer tinham este vidro, apenas uma grade. A partir de 1938 que o fusca começa a ser equipado com vigia traseiro bipartido chamado popularmente de Split. Cada evolução do vidro traseiro marca uma época do fusca, que, facilmente é identificado. Continue lendo...

Tabela de cores do Fusca e derivados do Brasil.


Tabela de cores originais da Volkswagen do Brasil do Fusca e toda linha Volkaswagen desde 1959 até 1996. Para quem está restaurando seu VW, esta tabela vai ser muito útil para saber a cor original do modelo. Continue lendo...



Evolução da tampa do motor do Fusca.


O fusca, desde seu primeiro prototipo no começo da década de 30 até no final de sua produção em 2003 passou por muitas mudanças. Uma parte do fusca que modificou diversas vezes foi a tampa do motor. Ela passou por vários formatos e estilos que identificam a época do modelo. Confira a evolução da tampa do motor do Fusca num esquema cronológico até o último modelo fabricado em 2003. Continue lendo...




Como Funciona o Dínamo do Fusca


O dínamo, é o gerador de energia que alimenta o Fusca. Ele fica acoplado no motor e é responsável por manter a bateria sempre carregada. Ele equipou o Fusca até o final da década de 70 e foi substituído pelo altenador que tem a mesma função mas é mais confiável, não desmerecendo o dínamo, pois, tenho em meu fuscão e nunca me deu problema. Conheça um pouco mais sobre esta peça fundamental para o bom funcionamento do Fusca. Continue lendo...



Fonte: http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.asp?status=visualizar&cod=135

A evolução do do pisca do fusca no Brasil


Esta materia mostrará a evolução do pisca alerta dianteiro do fusca brasileiro de 1961 até 1996. Antes de 1961 o pisca era a famosa bananinha, ja mostrado aqui neste BLOG. Mostrará também o pisca usado nos Beetles. Continue lendo...

Funcionamento do motor do Fusca

A animação abaixo mostra como funciona o motor do fusca. Acredito que muitas pessoas se não sabem como ele funciona. O motor do fusca tem 4 pistões sendo 2 para cada lado. Este tipo de motor recebe o nome de Boxer. Mais uma vez o Ferdinand Porche provou que a simplicidade é tudo!!

sábado, 12 de julho de 2008

Fusca com o Kit de Ferramentas, poucos tem.

Todos os carros que sai de fabrica vem com o kit de ferramentas ( macaco, chave de boca, triangulo), mas eu nunca vi um kit de ferramentas tão completo como o do fusca, literalmente uma oficina ambulante. Os modelos mais recentes vinham somente com o básico, mas os antigos vinha completinho, até alicate tinha!! Mas dificilmente se acha algum fusca com um kit desses, pois quem tem é original ou pagou uma pequena fortuna por um novo.




O famoso Gela Saco dos primeiros modelos



Os brasileiros conhecem esta entrada de ar localizada logo após o para-lama dianteiro de Gela Saco, pois a ventilação passava por entre as pernas do motorista. Esta abertura foi introduzida nos modelos Split em 1951. Atualmente, a ventilação para o interior do veículo se da pelas orelhinhas instaladas logo apos o vidro lateral traseiro.

As famosas bananinhas dos Fuscas Antigos


Nos primeiros fuscas, o pisca era bem diferente de como conhecemos hoje. Existia uma abertura na barra lateral da porta onde levantava uma seta chamada bananinha... Continue lendo...
Fonte: http://www.confrariadofusca.gwb.com.br


Fusca em partes

Uma das apelações criativas que os publicitários tinham de divulgar o fusca, era mostrar o quão útil, pratico, mas acima de tudo simples ele era. Por conta disso, em alguns países, este fator era explorado. Pegava-se um exemplar dele, depenava-se e entao colocava-se as peças lado a lado para mostrar ao público consumidor como o fusca era simples. Acho que isso fez com que ficasse tanto tempo sendo produzido.







Protótipo de 1937

Este modelo é um protótipo muito bem preservado criado em 1937, um pouco antes do projeto final do fusca que conhecemos hoje. É interessante notarmos a ausencia da janela traseira, que no lugar eram grades. O vidro fica para o lado de dentro. Este veiculo é de um colecionador da Alemanha que por sinal guarda todas as caracteristicas da epoca. Só achei esse tom de azul meio exagerado pra época. Mas vale a pena conferir estas fotos!!











segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Curiosidades sobre o fusca

Curiosidades sobre o fusca

Algumas curiosidades sobre o fusca:

· Antes de ser equipado com medidor de combustível, o Fusca possuía torneira de gasolina de três posições: aberto, fechado e… .reserva! Podia ser operado com o pé, por ficar sob o painel, em cima do túnel do chassi. A reserva de cinco litros permitia andar cerca de 50 quilômetros, o suficiente para encontrar um posto.

· Consta que o Fusca brasileiro foi o único no mundo com dupla carburação.

· Um Fusca é constituído por 5.800 a quase 7.000 peças, dependendo do modelo.

· O VW é o carro que permanece há mais tempo em fabricação com as formas básicas inalteradas.

· Existe pelo menos um Fusca adaptado com motor Ford 302 V8 — montado na dianteira.

· Tanto na Europa como no Brasil, adaptaram-se Fuscas para atravessar lagos: aqui, no do parque do Ibirapuera; na Itália, no Estreito de Messina, na Sicília.

· Fusca não era Fusca se não tivesse o estojo de ferramentas Hazet, alemão, de formato circular e que se encaixava no estepe como se fosse uma calota.

· Remover o motor do Fusca consiste basicamente em soltar quatro porcas que o fixam ao câmbio; o motor não tem suportes próprios.

· Na Europa há uma competição muito popular, que consiste em quebrar recordes com um número cada vez maior de ocupantes em um único Fusca… andando sem quebrar!

· O Sedan é um dos automóveis que conta com o maior número de associações de apaixonados no mundo.

· Houve pelo menos um Fusca quatro - portas.

· Ah, e o Fusca (ainda) não foi para a Lua!

TABELA COM AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO VW FUSCA DE 1959 a 1996

ANO DE MODICAÇÕES MAIS SIGNIFICATIVAS

1959 Início da produção, no dia 3 de janeiro de 1959.
Estabilizador da suspensão dianteira.

1960 Volante tipo cálice.
São eliminadas as “bananinhas”, substituidas por luzes sobre os pára-lamas dianteiros.

1961 Câmbio passa a ter primeira sincronizada.
Painel recebe marcador de combustível elétrico.
Instalada a alça para o passageiro dianteiro.

1962 Chassi passava a ser nacional.
Faróis passam a ter facho assimétrico
Lanternas traseiras aumentam.

1963 Janelas traseiras passam a ser basculantes.
Lavador de pára-brisa acionado por botão no painel (pneumático)
Amortecedor de direção

1964 Novo tanque de combustível, mais delgado, que torna o porta-malas dianteiro mais amplo.

Forrações internas mudam de padronagem

1965 Cobertura da lanterna da placa traseira fica maior.
Piscas dianteiros ficam maiores.
Barra de direção passa a ter lubrificação automática.
Banco traseiro torna-se dobrável.
Oferecido opcionalmente o teto solar metálico de acionamento manual.
Novos bancos dianteiros.
Lançada a versão simplificada “Pé de boi”.

1966 Deixam de ser oferecidas a versão “Pé de boi” e o teto solar opcional.
Modelos da 2ª série recebem ligeiro aumento na vigia traseira e limpadores de pára-brisa em repouso à direita (“modelinho”), já antevendo o modelo 1967.

1967 Motores passam a ter 1.300 cm³ e 38 cv
Novas rodas dotadas de furos para ventilação dos freios.
Novos revestimentos internos.
Na 2ª série de 1967 é lançado o fusca com sistema elétrico de 12V.

1968 Caixa de direção deixa de ser lubrificada à óleo e passa a utilizar graxa.

1969 Novo retrovisor externo montado na própria porta e não mais na dobradiça.

1970 Na 1ª série de 1970 não houveram alterções em relação à linha 1969.
Na 2ª série de 1970 é lançado o fusca com motorização de 1.500 cm³ (44cv). Oferece itens exclusivos como: bitola traseira mais larga, barra compensadora traseira, rodas com quatro furos, calotas “chatas”, lanternas traseiras e capô diferenciados e freios dianteiros a disco opcionais (conhecido como “Fuscão”).
Para-choques de lâmina única.
Novos capôs dianteiros e traseiros.
Painel revestido com plástico (em preto na versão 1300 e imitando jacarandá na versão 1500).

1971 N/D

1972 N/D

1973 Novos faróis na vertical e novos paralamas
Surge o 1.500 Standard.
Modificações no carburador.
Novos revestimentos internos.

1974 Lançado o Fusca 1.600 S (54 cv) com dupla carburação e novas rodas aro 14 polegadas. Uma tomada de ar sobre a tampa do motor dá um caráter esportivo ao veículo(conhecido como “Bezourrão”).
Bitola dianteira mais larga.
Acelerador de duplo estágio visando economia de combustível.
Adotadas tomadas de ar à frente do pára-brisa.
Adotadas saídas de ar junto aos vidros laterais traseiros (as “orelhinhas”).

1975 Reforços no chassi.
Oferecida a versão 1300L.
Versões 1.500 e 1.600S são substituídas pelo 1.600 básico.

1976 N/D

1977 1.300 L e 1.600 recebem melhorias no acabamento.
Sistema de freios passa a ter luz-piloto no painel de instrumentos.
Carroceria ganha novos reforços.

1978 Novas maçanetas externas (com gatilho) e internas.
Tampa do tanque de combustível passa para a parte externa do veículo.

1979 Novas lanternas traseiras maiores e circulares (apelidadas de “Fafá”).
Oferecidas versões à alcool.
Novo espelho retrovisor externo, retangular em plástico preto.

1980 Oferecidos apoios de cabeça opcionais.
Lançada a Série Prata, com pintura em prata e interior cinza.

1981 Novo volante.

1982 Novo painel de instrumentos.

1983 Oficializado o nome “Fusca” pela VW do Brasil.
Deixam de ser oferecidas as lanternas traseiras pequenas.
Fica em linha apenas a versão 1300, sendo descontinuada temporariamente a motorização 1600 cm³.

1984 Passa a oferecer apenas a motorização de 1.600 cm³.
Os modelos a álcool recebem ignição eletrônica.
Nova série especial Love, em tom azul metálico.

1985 N/D

1986 Novo painel revestido.
Bancos reclináveis com apoio de cabeça e volante espumado.
Primeira paralisação da produção do Fusca no Brasil.
Um lote numerado de últimos exemplares saem das linhas de montagem com acabamento aprimorado (conhecidos como “Fusca última série”).

1987 O Fusca não foi produzido.

1988 O Fusca não foi produzido.

1989 O Fusca não foi produzido.

1990 O Fusca não foi produzido.

1991 O Fusca não foi produzido.

1992 O Fusca não foi produzido.

1993 Relançamento do Fusca (Conhecidos como “Fusca Itamar”).
Passa a oferecer ignição eletrônica.
Passa a oferecer pára-brisa laminado.
Novos pneus radiais sem câmara 165-15.
Novos bancos e acabamentos internos.
Novo logotipo Volkswagen deslocado para o meio do capô do motor e novo emblema “Fusca”.
Passa a utilizar catalizador (devido a novas regulamentações ambientais) e cintos de segurança dianteiros de três pontos e retráteis.
Oferece cintos de segurança dianteiros retráteis de três pontos e bancos com apoio de cabeça de série.
Novo revestimento de proteção contra fogo no cofre do motor
O câmbio continua com quatro marchas mas com nova elação de diferencial de 3,88:1.
Nova gama de cores, mais sofsticadas e com diversas opções metálicas.
Os frisos cromados laterais das versões anteriores é substituído por um adesivo nos tons verde e amarelo.
O escapamento passa a ter saída única (nova surdina), na parte inferior do pára-lama traseiro esquerdo, substituindo as tradicionais saídas centrais duplas.
Pára-choques na cor do carro.

1994 Sem modificações.

1995 Sem modificações.

1996 >>> Surge a Série Ouro, com revestimento interno do esportivo Pointer GTi, mostradores de fundo branco, faróis de neblina e outras sofisticações. Os último Fusca foi produzido em 28 de junho de 1996.

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Curiosidades sobre o fusca

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

História do Fusca!

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

Evolução do VW-Fusca nas pistas Brasileiras

As primeiras aparições do VW-Fusca nas pistas Brasileiras correndo com competitividade frente aos possantes carros da época se deu no ano de 1956.

Veja matéria completa no Blog Histórias que vivemos do meu grande amigo Rui Amaral clicando no link abaixo:
http://ruiamaraljr.blogspot.com/2009/11/evolucao-do-vw-fusca-nas-pistas.html

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

De onde vem o nome FUSCA?

O Fusca, é uma criação germânica da época do nazismo. No período pré segunda Guerra Mundial o país da cerveja era assolado por uma grande depressão financeira. Era preciso um carro simples, barato e eficiente. Neste contesto, o próprio führer alemão pediu a um jovem engenheiro, Ferdinand Porsche (sim, é o pai da marca de carros esportivos) que projetasse o “Carro do Povo”, ou em alemão, o “Volkswagen”.

Daí nasceu o rei de vendas pelo mundo. Mas, como Volkswagen virou Fusca? Foi coisa dos brasileiros. Explico, o primeiro Volkswagen a chegar nas terras de Cabral data de 1959. O projeto teve pouquissimas modificações do desenho elaborado por Porsche, vinte anos antes.

Assim como em outras partes do mundo, o nosso Fusqueta foi lançado aqui como Volkswagen. Porém, logo caiu nas graças dos brasileiros e ganhou apelidos. Fusca é uma corruptela da palavra Volkswagen.

É que o V em alemão tem som de “fau” e o W é “vê”. Ao abreviar a palavra Volkswagen para VW, os alemães falavam “fauvê”. Logo que o Fusca foi lançado na Alemanha, ficou comum a frase “Isto é um VW” (”Das ist ein VW”). A abreviação alemã “fauvê” logo se transformou em “fulque” e depois em “fulca”.

Até, que no Brasil, virou FUSCA. Verdade ou não, pelo menos é assim que a história é contada. (Pesquisa: Fusca Clube do Brasil, Correio Brasiliense e Wikipédia).
Fonte: Carros

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

50 anos do Fusca no Brasil

Há cinquenta anos, um grupo de pioneiros fabricou o primeiro “Volkswagen de Passageiros” nacional.
Uma história sem um registro claro, ofuscada pela posterior inauguração da fábrica, envolta em mitos e que merece ser lembrada por todos...
Olhar para 50 anos atrás não é uma tarefa simples, principalmente quando praticamente não restaram registros fidedignos de detalhes, somente um relato básico da seqüência dos acontecimentos. Mas este é o desafio diuturno de quem procura resgatar fatos históricos. Uma das coisas que é imprescindível é olhar para o passado com os olhos e o sentimento da época. De nada vale pensar em condições atuais, com fábricas amplamente automatizadas, limpas e providas de toda a infra-estrutura necessária, para avaliar o que ocorreu na incipiente “fábrica” da Volkswagen do Brasil no fim da década de 50.

Fazendo uma linha de tempo, lembramos que a Segunda Guerra Mundial terminou em 1945, o que era para ser a fábrica do Volkswagen de Passageiros (naquele tempo o apelido Käfer na Alemanha, muito menos o apelido Fusca no Brasil, haviam sido criados) se resumia a escombros fumegantes depois de prolongados ataques aéreos que só pouparam, cirurgicamente, a usina térmica do complexo industrial. Somente seis anos depois do fim da guerra, em 1951, a Brasmotor já montava Sedans a partir de CKD’s. Oito anos depois do fim da guerra, em 1953 a Volkswagen se estabelecia como empresa no Brasil, ainda trabalhando com CKD’s, inicialmente num galpão alugado na Rua do Manifesto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo Capital. Três anos depois, 1956, começa a construção da fábrica na Anchieta em São Bernardo do Campo, um ano depois, em setembro, sai o primeiro veículo Volkswagen nacional, uma perua Kombi. E somente 14 anos depois do fim da guerra saiu o primeiro Volkswagen de Passageiros nacional, em 3de janeiro de 1959. Algo realmente admirável para uma empresa totalmente destruída e que contou com a ajuda da Força de Ocupação Inglesa e de recursos carreados pelo Plano Marshall para seu soerguimento. A partir deste ponto vamos deixar um pouco o rigor histórico de lado e passaremos a nos referir ao “Volkswagen de Passageiros” como “Fusca”.
A fábrica no início de sua construção já em 1956 tinha uma ala “em condições” que permitiram a transferência da linha de montagem da Rua do Manifesto para a Anchieta, mas, na realidade estas “condições” eram muito precárias. Relatos de pioneiros da época do início da fabricação de Fuscas nacionais reportam que, por exemplo, os escritórios sofriam muito em dias de chuva devido ao barro do canteiro de obras; em dias secos o flagelo era o pó e, pior ainda, todo o ambiente era infestado por ratos e ratazanas, tornando o trabalho bastante penoso.

Ainda não foi possível encontrar uma foto do primeiro Fusca fabricado na linha de montagem, semelhante àquela da Kombi 00001 – fica lançado o repto para a procura deste documento histórico. Foi feita uma pesquisa na Volkswagen do Brasil e ai se verificou que, infelizmente se veicula há muito tempo fotos de carros com vigias traseiras ovais (que foram fabricados até 1958) como sendo carros 1959. Este é um dos mitos errados propalados pela própria montadora em livros e publicações internas e externas, mas está em tempo de reconduzir os fatos a suas origens corretas.

Nosso primeiro Fusca nacional já saiu com a vigia traseira retangular marcando uma das mudanças importantes no visual do carro, que de duas janelinhas até 53 primeira série passou para oval na segunda série deste ano, vigia esta que durou até 1958; a vigia retangular permaneceu, mas foi aumentando em área com o tempo.
Foi feito contato com o Museu da Volkswagen na Alemanha (Dr. Ulrike Gutzmann - Historische Kommunikation - Volkswagen Aktiengesellschaft), igualmente sem sucesso. Por lá não há material sobre o primeiro Fusca brasileiro.

Ocorre que todo o esforço de marketing foi concentrado pela Volkswagen do Brasil para a inauguração da Fábrica que ocorreu no dia 18 de novembro de 1959 (talvez assunto para outro artigo). Deste evento há fotos e registros, mas o mesmo ofuscou o registro histórico da fabricação do primeiro carro, ocorrido meses antes.

Adiante foi encontrada na edição de 24 de janeiro de 1959 deste jornal uma nota que fala sobre a então insipiente produção do Fusca Nacional, somente 20 carros por dia. A ampliação desta quantidade dependia do término de construção de outras alas da fábrica.

Mas o fato histórico ora pesquisado ocorreu no dia 3 de janeiro de 1959: ficou pronto o primeiro “Volkswagen de Passageiros” fabricado com um grau da nacionalização de 54%. Seis dias depois este carro era vendido pela concessionária Marcas Famosas, que junto à Brasilwagen, Cibramar, Bruno Tress e Sabrico fazia parte do grupo de revendedores autorizados Volkswagen (ainda não se falava de Concessionárias) na capital de São Paulo.
Esta relação fazia parte de um anúncio veiculado na página 2 da seção Assuntos Gerais da Folha da Manhã em sua edição de 7 de janeiro de 1959. O mote deste anúncio era: “Hoje nas estradas do Brasil VOLKSWAGEN BRASILEIRO”. Este carro foi vendido ao senhor Eduardo Andrea Matarazzo. O encontro deste anúncio foi o que resultou da pesquisa feita junto ao Banco de Dados do Grupo Folha.

Realmente o início da fabricação do Fusca nacional foi tudo menos algo glamuroso, foi na verdade uma tarefa de heróis anônimos, enfrentando dificuldades inimagináveis nos dias de hoje, sem esmorecer, abrindo o caminho para uma gloriosa trajetória de um carro que afirmo, ainda é necessário para países do terceiro e quarto mundo.

Em recente notícia divulgada pela imprensa de São Paulo a venda de Fuscas, obviamente usados, ultrapassou a venda de carros novos! Segundo notícia recente veiculada pela imprensa em 9 de dezembro de 2008: por incrível que pareça, o VW Fusca foi o sexto modelo mais vendido do ranking dos carros usados emplacados em novembro (que inclui veículos com até 30 anos de uso), divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), com um total de 15.894 unidades.

Transpondo esta situação para rincões distantes deste gigantesco país continente, onde as estradas ainda são precárias e um carro confiável, robusto e de manutenção simples e conhecida é uma necessidade, vemos como o Fusca ainda é vital para muitos usuários que fazem de tudo para mantê-lo andando. Há casos em que o uso do Fusca é levado até a extremos, como foi flagrado em Barcelos que fica no Rio Negro no coração da Amazônia. Lá existia um único carro que um dia foi um Fusca, e mesmo com a falta de peças, serviu à comunidade por muitos anos!

Acho que a trajetória que se seguiu anos a fio, durante a qual o Fusca trouxe felicidade e progresso para milhões de Brasileiros, pois foram produzidos mais de três milhões de carros no Brasil, é muito bem retratada numa propaganda cujo mote é: “Qual é a posição social do dono deste carro? (e uma foto mostra um Fusca)” segue-se um texto que é uma obra prima:

O tempo em sua desabalada carreira leva as pessoas inevitavelmente ao esquecimento, mormente nos dias de hoje quando o tempo parece encurtar-se ante à avalanche de tarefas que caem sobre nossos ombros. Ai é que se torna importante dar uma parada de vez em quando para lembrar de fatos importantes que marcaram nossas vidas e o progresso de nosso país. O início da fabricação do Fusca nacional foi um destes fatos que este artigo tem como objetivo lembrar e preservar para o futuro.
Alexander Gromow - Ex-Presidente do Fusca Clube do Brasil. Autor do livro EU AMO FUSCA e compilador do livro EU AMO FUSCA II. Autor de artigos sobre o assunto publicados em boletins de clubes e na imprensa nacional e internacional. Participou do lançamento do Dia Nacional do Fusca e apresentou o projeto que motivou a aprovação do Dia Municipal do Fusca em São Paulo. Lançou o Dia Mundial do Fusca em Bad Camberg, na Alemanha. Historiador amador reconhecido a nível mundial e ativista de movimentos que visam à preservação do Fusca e de carros antigos em geral. Participou de vários programas de TV e rádio sobre o assunto.
www.maxicar.com.br

Quinta-feira, 01 de setembro de 2010

Datas comemorativas do FUSCA:


20 de Janeiro
Dia NACIONAL do Fusca

No dia 20 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional do Fusca. Com mais de 70 anos de idade, este “vovô” é um dos carros mais queridos da história do automobilismo. Se vovô Fusca falasse, por certo não deixaria de contar que foi o único automóvel a voltar para a linha de produção por um pedido de um Presidente da República, no caso, Itamar Franco, em 1993.

22 de Junho
Dia MUNDIAL do Fusca (criado na Alemanha desde 1995 na cidade de Bad Camberg.

O dia 22 de junho de 1934, foi a data em que Ferdinand Porsche assinou o contrato com a RDA para industrializar o Volkswagen, que era chamado de KDF-Wagen (carro da força através da alegria). ** Esta data foi criada pelos Srs. Alexander Gromow (Brasil), Heinz W. Lottermann (Alemanha, falecido 2002), Bernd Wiersch (Alemanha).

História do Fusca



1937

O Volkswagen Sedan, conhecido popularmente no Brasil como Fusca, existe há cerca de 60 anos, e desde sua invenção, o carrinho vem apaixonando pessoas em todos os cantos do mundo. O Fusca, Beetle, Bug, Escarabajo, Coccinelle – entre tantos outros nomes – teve sua origem na Alemanha nazista de Adolf Hitler, que desejava que todos os alemães possuíssem um veículo que pudesse transportar quatro pessoas e sua bagagem, que alcançasse uma velocidade contínua de 100 quilômetros por hora e que fosse acessível ao bolso do povo. Era o início de um desenvolvimento social e industrial.

Foi então que o governo alemão contatou o engenheiro Ferdinand Porsche, que também sonhava com um veículo que fosse acessível à massa. Porsche teve bastante liberdade para construir os protótipos. Seu projeto teve origem no início da década de 1930 e foi desenvolvido pelo engenheiro em sua própria garagem, em Stuttgart, na Alemanha, onde ainda hoje é a sede da Porsche. A proposta inicial previa motor de apenas dois cilindros, refrigerado a ar, que acabou não aprovado. Optou-se então pelo motor traseiro de quatro cilindros, contraposto dois a dois (chamado de boxer), também refrigerado a ar. A resistente suspensão, por barras de torção, reforçava a idéia de criar um carro econômico, resistente, barato e popular.

O Fusca ficou pronto e disponível para testes somente em 1935, ainda de forma artesanal. Somente em maio de 1938 foi aprovada a construção de uma fábrica em Fallersleben região entre o rio Reno e o mar Báltico –, onde iniciaria, finalmente, a produção do carrinho. O modelo inicial era muito simples, sem janela ou luzes traseiras e com portas que abriam ao contrário do modelo dos carros atuais. Mas com o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, o carro não chega a ser fabricado e a nova fábrica estréia produzindo veículos militares, com destaque para o Kubelwagen (tipo de camburão, que teve 55 mil unidades produzidas) e para os Schwimmwagen (carro anfíbio, com 15 mil unidades). A produção de veículos de guerra chegou a 100 mil unidades.

No final da guerra, em 1944, a fábrica em Fallersleben ficou quase completamente destruída pelos bombardeios. Neste momento, o major inglês Ivan Hirst retomou a produção dos Fuscas, os primeiros do período pós-guerra. O carro retomou seu propósito desenvolvimentista, sendo utilizado para serviços essenciais como atendimento médico. Mas o fusquinha não recebia muita confiança dos ingleses, franceses, soviéticos e norte-americanos, que não acreditavam no projeto. Sem outra alternativa, o governo alemão retomou o controle da fábrica com o nome de Heinz Nordhoff no comando.

Nordhoff desenvolveu muitas mudanças no projeto do carro para que o Fusca se tornasse um automóvel com ares de grande produção. Logo depois, em 1945, já eram fabricadas 25 mil unidades anuais. Em 1948, o primeiro modelo conversível. Assim, o Fusca contribuiu com o desenvolvimento da Alemanha pós-guerra, já que a fábrica da Volkswagen auxiliou na recuperação econômica do país, tornando os alemães os maiores exportadores de veículos da época.

A Holanda foi o primeiro país a se apaixonar pelo Fusca, onde o carro ficou ainda mais popular. As primeiras exportações para os Estados Unidos ocorreram em 1949, mas o veículo só fez sucesso em terras americanas em meados dos anos 1950. Em 1953, várias melhorias foram adaptadas ao veículo como diminuição do ruído do motor, aperfeiçoamento nos freios e quebra-vento. No dia 23 de março de 1953, a Volkswagen inaugurou sua primeira filial no Brasil.

Em 1954, a produção do Fusca chega a 200 mil unidades, sendo 6 mil só para os Estados Unidos. A confecção do Fusca é ampliada também com a inauguração de uma fábrica na Austrália. Em 1956, os EUA já compravam 50 mil Fusquinhas, mas foi em 1956, com ocorreu uma explosão de interesse dos americanos, quando a fila de espera para conseguir um Fusca chegava a cerca de 6 meses. A partir daí, as vendas do carrinho, apelidado de Beetle pelos americanos, passou a crescer cada vez mais.

Ao longo destes 60 anos de vida, o fusca tradicional teve muitas alterações, mas manteve o mesmo visual básico. Do pequeno motor até o atual, sua mecânica passou por inúmeras modificações, mas o seu conceito básico permaneceu o mesmo. O Fusca – ou Volkswagen Sedan – foi o primeiro modelo fabricado pela companhia alemã Volkswagen e foi o carro mais vendido no mundo, ultrapassando, em 1972, o recorde do Ford T, outro fenômeno. O último modelo do Fusca foi produzido no México em 2003.

O Fusca no Brasil
O primeiro Volkswagen brasileiro foi lançado em 1959, obedecendo, com poucas modificações, ao projeto de Ferdinand Porsche, lançado na Alemanha vinte anos antes. Mas a história do Fusca no Brasil iniciou quase uma década antes, quando, em 1950, o primeiro lote de Fuscas desembarcou no Brasil. As 30 unidades que chegaram ao porto de Santos foram rapidamente vendidas.

Com peças da Alemanha, inclusive o motor de 1.200 centímetros cúbicos (cc), o Fusca começou a ser montado em um pequeno armazém na zona sudeste de São Paulo, em 1953. Em 1959, quando a fábrica foi inaugurada oficialmente, a Volks brasileira fechou o ano com 8.406 unidades vendidas. Logo depois, em 1962, o Fusca tornou-se líder no Brasil, com 31.014 veículos vendidos, e em 1970, o veículo brasileiro foi exportado para a Bolívia. A Volkswagen do Brasil atingiu a produção de um milhão de Fuscas em 1972 e em 1974 alcançou a marca de 237.323 unidades no ano, número que nunca foi superado.

Em 1986, quando o Fusca ganhou bancos reclináveis com apoio de cabeça e janelas laterais traseiras basculantes, a Volks tirou o carro de linha por causa da queda nas vendas. Isso estava ocorrendo desde 1980 porque a chegada de carros mais modernos diminuíram o interesse do brasileiro pelo Fusca. Mas em setembro de 1993, a Volkswagem retomou a produção do carro por pedido do então presidente Itamar Franco. O problema ocorreu com as vendas, que ficaram abaixo da expectativa e o preço do carro caiu cerca de US$1.000,00, acarretando novamente na parada de produção do Fusca, em 1996. No mesmo ano, foi instituído oficialmente o dia do Fusca (20 de janeiro). O México passou a ser o único país a produzir o carro, o que durou até 2003.

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