sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Evolução do fusca - Dados técnicos

A evolução do motor do Fusca - Dados técnicos
 

Em 1935, o primeiro protótipo do fusca era impulsionado por um motor de singelos 995cc com 19 HP. Já em 1938, o motor teve sua potência aumentada para 1100cc com 25HP. Durante todo o perído em que o fusca foi produzido, o motor passou por várias modificações, principalmente o aumento de potência. Veja a cronologia e os dados técnicos do motor boxer do Fusca e também seus derivados. Continue lendo..



Fonte: http://julianodr.sites.uol.com.br/motores1.html


Fusca com Tripla Carburação.

Este interessante vídeo mostra um belo fusca com motor composto de 3 carburadores. Ja tinha ouvido falar deste tipo de motorização, mas nunca tinha visto funcionando. Agora pude ver que realmente funciona e muito bem!


O motor mais evoluido do Fusca.

Enquanto no Brasil a produção do fusca encerrou definitivamente em 1996, a unica evolução que houve no motor foi o catalizador, o resto permaneceu igual aos ultimos fuscas produzidos em 1986. Já no México, o último país no mundo a encerrar a produção em 2003, o motor ja vinha equipado com sistema de injeção eletronica desde 1993. O velho motor boxer recebeu uma generosa atualização tecnologica com este sistema de injeção, muito similar ao sistema usado no motor injetado da kombi brasileira. Esta evolução contribuiu para um motor com maior rendimento, mais econômico e ecologicamente correto. Além desta evolução, o motor mexicano vinha opcionalmente equipado com um moderno ar condicionado, um luxo longe do alcance de nossos fuscas brasileiros. O sistema de injeção eletrônica foi introduzida no motor do Fusca pela primeira vez no Beetle 1303 em 1973. Veja abaixo um motor do fusca equipado com motor injetado e ar condicionado e também um mapa mostrando detalhadamente o sistema de injeção eletronica utilizado no motor mais moderno do fusca ja fabricado.



Evolução da lanterna traseira do Fusca.

O fusca do formato que conhecemos foi lançado em 1938. A partir de então, mais de 2000 mil modificações foram feitas no besouro mas sempre mantendo sua aparência inconfundível, seja qual época ele seja. E uma parte do Fusca que mudou muito entre 1938 ate 2003 no fim de sua produção foi a lanterna traseira que teve seu formato significativamente alterado. Vou mostrar através de fotos de modelos a evolução da lanterna do fusca não só no Brasil, mas mundialmente falando:


Lanterna Fusca Split 1938.
Esta foi a primeira lanterna do Fusca, praticamente igual aos modelos Split, mas existe um aro cromado ao redor da lente, um detalhe que se difere dos outros modelos.



Lanterna Fusca Split 1946.
Durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 à 1945, foram produzidos pouquíssimos fuscas, sendo que a maioria deles eram destinado aos membros do governo alemão e para o campo de batalha. Esta lanterna é de um modelo de 1946, pós guerra, no qual pode se reparar o aro cromado ao redor da lente, assim como o modelo de 1938, possívelmente era um acamento de um modelo deluxe. Este aro cromado equipou os fuscas entre 1943 à 1948, e alguns exemplares em 1949.


Lanterna Fusca Split 1947.
Esta lanterna é de um modelo standart 1947. Detalhe para o aro na cor preta. Neste ano, a VW ainda estava se recuperando da devastação causada pela Segunda Guerra e a produção do fusca era baseado no modelo standart, sendo que o custo de produção era mais barato e consequentemente o preço final também.


Lanterna do Fusca Split de 1949 até 1952 1ª série.
Esta lanterna com este formato equipou os fuscas Split de 1949, (ano em que a VW voltou a produzir em grande escala, inclusive para exportação) , até meados de março de 1952, ano em que se encerrou a produção do fusca Split com motor 1100cc.


Lanterna do Fusca Split Switter de 1952 2ª série à 1955 Fusca Oval 1ª série.
Esta lanterna equipou os Split Zwitter ( híbrido entre Split e Oval) da primeira série de 1952 à 1ª série do Fusca Oval de 1955. Esta lanterna é também conhecida como coração pelo formato da lente na parte superior que exercia a função de luz de freio era feita de acrílico. Muito procurada por restauradores, tem um grande valor de mercado.


Lanterna do Fusca Oval de 1955 2ª série à 1961 2ª série.
Esta lanterna esquipou o Fusca Oval de 1955 segunda série até 1961 segunda série, sendo que o fusca ja havia sofrido muitas outras modificações como o vidro vigia que ficou maior e quadrado. A lente de coração é então extinguida na evolução desta lanterna, sendo que manteve a função de luz continua e luz de freio. Um detalhe interessante da evolução das lanternas até então é que a lente era feita de vidro e lembrava muito um favo de mel.


Lanterna do Fusca de 1962 1ª série à 1970 1ª série.
Esta lanterna equipou o Fusca de 1962 1ª série até 1970 1ª série, mas não parou por aí. Esta lanterna equipou todos os Fuscas standart do Brasil até 1981 e na Europa entre outras regiões do mundo na suas versões standart até final da década de 70. Com a função de luz contínua e de freio, a luz de ré só existia mediante a uma adaptação ou por uma lanterna acessório que vinha encorporada a luz com esta função. A partir desta lanterna até o final da produção do Fusca o material usado era o acrílico.


Lanterna do Fusca de 1970 à 1978 2ª série.
No Brasil, esta lanterna equipou o Fuscão 1500 que foi fabricado entre 1970 à 1975, até 1978 segunda série nos fuscas 1600. Esta lanterna ganhou a função da luz de ré que até então não havia original de fábrica. Ela também equipava os Fuscas 1300L de 1975 à 1978. Mas esta lanterna já havia sido lançada no Fusca europeu e americano desde 1969 até somente 1972 segunda série no Beetle 1302. Detalhe interessante desta lanterna na versão americana é que devido a exigencias da legislação dos EUA, ela era equipada com um refletor na lateral conforme mostra a foto abaixo:



Lanterna do Fusca de 1979 à 1996.
Esta foi a última evolução da lanterna do Fusca. Ela equipou os fuscas brasileiros a partir de 1979 era carinhosamente conhecido como fafá em alusão aos avantajados peitos da cantora Fafá de Belém. Na Europa e EUA, esta lanterna foi lançada em 1973 nos Beetle 1303, 6 anos antes que no Brasil e permaneceu a mesma até o fim definitivo da produção do Fusca no Méxixo em 2003. Atualmente existem no mercado diversos modelos tuning como o exemplo abaixo:



As empresas que fabricavam as lanternas do Fusca para VW eram a Hella e Arteb que são facilmente identificados na superfície da lente, o que comprova sua orinalidade. Atualmente, diversas empresas produzem reproduções muitas vezes mau feitas e todas feitas em plástico. Para que esta querendo restaurar seu Fusca, ainda encontra-se no mercado lanternas de acrílico originais que tem um acabamento muito superior e maior durabilidade.


Fontes: www.forumfuscabrasil.com e http://julianodr.sites.uol.com.br/novaetapa/Lanternas.JPG.

Troca de rolamentos traseiros do Fusca.

Este vídeo mostra como é feito a troca de rolamentos da roda traseira do Fusca. O modelo em questão é um 1968. Apesar do Fusca ter uma mecanica simples, algumas partes são mais complexas e exigem mais conhecimento para seu reparo. Vejam o vídeo e aprendam um pouco mais da mecânica de seu Fusca!



Evolução das rodas do Fusca.


Desde 1938, as rodas do fusca sofreram varias alterações que acompanharam a evolução dele em sua história. Veja a evolução de cada época e dados técnicos e de originalidade das rodas do fusca brasileiro. Continue lendo...


Fonte: http://julianodr.sites.uol.com.br/motores9.html

Funcionamento do motor Boxer

Vídeo muito interessante que mostra o funcionamento do motor Boxer, mostrando que a simplicidade é a receita para o sucesso de um produto! Ainda irão de inventar um motor mais versátil que este!


Evolução do vidro traseiro do fusca.


O vidro traseiro do fusca, também chamado de vidro vigia, desde seus primeiros protótipos, sofreu várias alterações. Os primeiros protótipos nem se quer tinham este vidro, apenas uma grade. A partir de 1938 que o fusca começa a ser equipado com vigia traseiro bipartido chamado popularmente de Split. Cada evolução do vidro traseiro marca uma época do fusca, que, facilmente é identificado. Continue lendo...

Tabela de cores do Fusca e derivados do Brasil.


Tabela de cores originais da Volkswagen do Brasil do Fusca e toda linha Volkaswagen desde 1959 até 1996. Para quem está restaurando seu VW, esta tabela vai ser muito útil para saber a cor original do modelo. Continue lendo...



Evolução da tampa do motor do Fusca.


O fusca, desde seu primeiro prototipo no começo da década de 30 até no final de sua produção em 2003 passou por muitas mudanças. Uma parte do fusca que modificou diversas vezes foi a tampa do motor. Ela passou por vários formatos e estilos que identificam a época do modelo. Confira a evolução da tampa do motor do Fusca num esquema cronológico até o último modelo fabricado em 2003. Continue lendo...




Como Funciona o Dínamo do Fusca


O dínamo, é o gerador de energia que alimenta o Fusca. Ele fica acoplado no motor e é responsável por manter a bateria sempre carregada. Ele equipou o Fusca até o final da década de 70 e foi substituído pelo altenador que tem a mesma função mas é mais confiável, não desmerecendo o dínamo, pois, tenho em meu fuscão e nunca me deu problema. Conheça um pouco mais sobre esta peça fundamental para o bom funcionamento do Fusca. Continue lendo...



Fonte: http://www.oficinaecia.com.br/bibliadocarro/biblia.asp?status=visualizar&cod=135

A evolução do do pisca do fusca no Brasil


Esta materia mostrará a evolução do pisca alerta dianteiro do fusca brasileiro de 1961 até 1996. Antes de 1961 o pisca era a famosa bananinha, ja mostrado aqui neste BLOG. Mostrará também o pisca usado nos Beetles. Continue lendo...

Funcionamento do motor do Fusca

A animação abaixo mostra como funciona o motor do fusca. Acredito que muitas pessoas se não sabem como ele funciona. O motor do fusca tem 4 pistões sendo 2 para cada lado. Este tipo de motor recebe o nome de Boxer. Mais uma vez o Ferdinand Porche provou que a simplicidade é tudo!!

sábado, 12 de julho de 2008

Fusca com o Kit de Ferramentas, poucos tem.

Todos os carros que sai de fabrica vem com o kit de ferramentas ( macaco, chave de boca, triangulo), mas eu nunca vi um kit de ferramentas tão completo como o do fusca, literalmente uma oficina ambulante. Os modelos mais recentes vinham somente com o básico, mas os antigos vinha completinho, até alicate tinha!! Mas dificilmente se acha algum fusca com um kit desses, pois quem tem é original ou pagou uma pequena fortuna por um novo.




O famoso Gela Saco dos primeiros modelos



Os brasileiros conhecem esta entrada de ar localizada logo após o para-lama dianteiro de Gela Saco, pois a ventilação passava por entre as pernas do motorista. Esta abertura foi introduzida nos modelos Split em 1951. Atualmente, a ventilação para o interior do veículo se da pelas orelhinhas instaladas logo apos o vidro lateral traseiro.

As famosas bananinhas dos Fuscas Antigos


Nos primeiros fuscas, o pisca era bem diferente de como conhecemos hoje. Existia uma abertura na barra lateral da porta onde levantava uma seta chamada bananinha... Continue lendo...
Fonte: http://www.confrariadofusca.gwb.com.br


Fusca em partes

Uma das apelações criativas que os publicitários tinham de divulgar o fusca, era mostrar o quão útil, pratico, mas acima de tudo simples ele era. Por conta disso, em alguns países, este fator era explorado. Pegava-se um exemplar dele, depenava-se e entao colocava-se as peças lado a lado para mostrar ao público consumidor como o fusca era simples. Acho que isso fez com que ficasse tanto tempo sendo produzido.







Protótipo de 1937

Este modelo é um protótipo muito bem preservado criado em 1937, um pouco antes do projeto final do fusca que conhecemos hoje. É interessante notarmos a ausencia da janela traseira, que no lugar eram grades. O vidro fica para o lado de dentro. Este veiculo é de um colecionador da Alemanha que por sinal guarda todas as caracteristicas da epoca. Só achei esse tom de azul meio exagerado pra época. Mas vale a pena conferir estas fotos!!











Um comentário:

Mycka Batista disse...

Este artigo é ótimo! Me proporcionou mais conhecimento à respeito do meu carro favorito.